Biologia Sintética
A Biologia Sintética é uma área da biologia que combina conhecimentos da engenharia e dos estudos moleculares para construir, redesenhar e até identificar sistemas biológicos com auxílio de modelos computacionais. Diferentemente das abordagens tradicionais da Biologia, que exploram organismos existentes para entender suas funções, a Biologia Sintética busca criar novos sistemas biológicos com o propósito de desenvolver funções em organismos vivos de forma artificial (sintética), utilizando conhecimentos de engenharia e computação avançada.
Por exemplo, através dessa tecnologia, é possível identificar partes básicas para a construção de células e realizá-las com novas funções além das originais. A partir de 2009, popularizou-se entre os pesquisadores, uma definição precisa: a Biologia Sintética é a engenharia genética, porém, digital e padronizada (Rabinow e Bennett, 2009).
Isso porque os cientistas utilizam e modificam técnicas de outras áreas biológicas, tais como a engenharia genética, que consiste na manipulação dos genes de um determinado organismo com objetivo de aprimorar ou reestruturar o genoma de determinada espécie, para transformar microrganismos naturais em microrganismos sintéticos de modo sistemático.Apesar de seu potencial inovador, a
Biologia Sintética também enfrenta questões de segurança. Pela capacidade de criar organismos com características desejadas, levanta-se questões sobre o uso responsável dessa tecnologia. Uma delas é a liberação acidental de microrganismos sintéticos no ambiente natural, exigindo a implementação de rigorosos protocolos de biossegurança. Além de que, se não manipulados com responsabilidade, esses organismos podem agir de forma inesperada na natureza, causando desordem no ecossistema.
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