Transgenicos
Transgênicos
Transgenética é a ciência que faz mudanças genéticas em organismos vivos. Isto envolve a remoção de genes específicos de um organismo e sua inserção em outro, que pode ser de uma espécie diferente. O objetivo desta técnica é introduzir as características consideradas como certo tipo de vantagem de uma espécie em outra. geralmente é usado na agricultura e na saúde. Em geral, é claro, espécies diferentes não cruzam.
Com essa técnica, o cruzamento entre diferentes espécies é eficiente e estável, o que permite transmitir essas modificações genéticas às gerações futuras, ou evitar que a nova planta gere sementes, por exemplo, podendo gerar diversos benefícios para as espécies modificadas.
A aplicação da técnica transgênica é muito comum hoje e é encontrada em diversas áreas, como: Agricultura: grande parte das matérias-primas (produtos de origem primária altamente comercializados que servem como matéria-prima) na agricultura brasileira e mundial são transgênicas. Foram geneticamente modificados com o objetivo de crescer em ambientes diferentes dos seus congéneres naturais, de tolerar diferentes herbicidas, de resistir a diferentes tipos de insetos ou mesmo de aumentar a sua produtividade. Por exemplo, soja, milho, algodão e canola são principalmente produtos transgênicos. Saúde: A maior parte do progresso na medicina foi feita graças aos OGM. Há um grande número de vacinas criadas com métodos biotecnológicos, além de tratamentos, diagnósticos e medicamentos desenvolvidos com transgênicos.
Alguns exemplos são a vacina contra hepatite B e a vacina contra dengue, usada para imunizar animais. Diversas vacinas contra a COVID-19, e a principal e mais famosa aplicação dos transgênicos na saúde é a produção de insulina a partir de organismos transgênicos, no tratamento de pessoas com diabetes.
Os produtos transgênicos estão no mercado há mais de 20 anos e nenhum estudo comprova seus efeitos nocivos à saúde. Porém, há uma ressalva em relação aos transgênicos: como esse processo é relativamente recente, pode não haver conhecimento suficiente sobre os possíveis efeitos a longo prazo da modificação genética, que incluem danos à saúde humana, como alergias causadas pelo consumo de algo inacessível nesta forma na natureza.
Outro aspecto que levanta dúvidas sobre os produtos transgênicos diz respeito às questões ambientais. A criação de sementes resistentes à predação de insetos, por exemplo, pode causar alterações nos ecossistemas. Na verdade, quando uma espécie se extingue devido à falta de alimentos, isso também significa uma redução na alimentação de outros animais que dela se alimentam, mais acima na cadeia alimentar. Além disso, as sementes geneticamente controladas não evoluem de acordo com os ciclos naturais de polinização e seleção, o que pode resultar na diminuição da variabilidade genética normal e exigir maior investimento tecnológico para manter a produção. Finalmente, é importante considerar o aspecto social dos produtos transgênicos. As sementes geneticamente modificadas são produzidas em grandes laboratórios e, em geral, essas sementes não produzem novas sementes, levando a um ciclo de dependência dos agricultores das indústrias que as produzem.
Benefícios: Aumentam a produção agrícola, otimizam o uso de insumos e desenvolvem plantas mais adequadas aos desafios do campo. Isto torna mais alimentos disponíveis para consumo direto ou indireto.
Malefícios: Os alimentos geneticamente modificados apresentam desvantagens para o ambiente e para a saúde humana. Dentre eles podemos citar: Impactos no controle de pragas, que permitem o desenvolvimento de espécies mais resistentes à ação de agrotóxicos e que podem causar danos às culturas biológicas.
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